MATER DEI

MATER DEI

segunda-feira, dezembro 26, 2005

Outros milagres

Já seria um milagre a aparição da mãe de Deus a uma menina em Lourdes. Mas poderia ser apenas uma alucinação dela não? Bem vejamos o que aconteceu nas aparições seguintes:

No dia 25 fevereiro em sua nona aparição Nossa Senhora disse a Bernadete que bebesse água da fonte e se lavasse nela. Fonte? Que fonte? Não havia uma. Então Ela indicou o local a Bernadete e esta obedientemente começou a cavar a terra como se quisesse achar a água. Só encontrou lama, que passou no rosto e nos braços e tentou beber. Depois, atendendo de novo à Nossa Senhora, comeu algumas ervas que cresciam no interior da gruta. Quando terminou, estava toda enlameada e as pessoas começaram a rir dela. Sua mãe a retirou rapidamente do local e a levou pra casa.
No fim do dia para espanto de todos no lugar onde Bernadete havia feito um pequeno buraco, começou a jorrar uma fonte de água milagrosa. Muitos queriam beber esta água, outros a recolhiam para levar aos doentes e começaram a surgir as notícias de curas.

sábado, outubro 08, 2005

Não neste mundo (terceira aparição e seguintes)


Segunda-feira dia 15, foi um dia terrível para Bernadete, porque, além de sofrer críticas, suas colegas caçoaram dela. Os adultos faziam o mesmo. Mas Madame de Millet ouviu falar da aparição e achou que podia ser sua amiga Elisa Latapié, que tinha morrido no ano passado. Conquistou Luisa, mãe de Bernadete, e convenceu-a deixa-la voltar à gruta com ela. Às 5 horas da manhã do dia 18 de fevereiro de 1858, Madame de Millet, Antonieta Peyret, e Bernadete foram para lá. Antonieta levou consigo caneta, tinteiro e papel, para a visão escrever o seu nome. Mal começaram o terço, a vidente murmurou: "Ela aí está!" Terminado o terço, Bernadete leva caneta e papel em direção à aparição e lhe pede:
"Quer ter a bondade de escrever o seu nome?"
A aparição aproximou-se dela e mais tarde ela contou que, sorrindo, a Aparição lhe disse que "não era preciso escrever" e pediu-lhe que voltasse ali:
"Quer ter a amabilidade de vir aqui durante 15 dias?"
Foi a primeira vez que ouviu a maravilhosa voz da Dama, e consentiu imediatamente. Viu também que não era Elisa Latapié.
Foi nesta mesma ocasião que a visão lhe falou:
"Não prometo tornar-te feliz neste mundo, mas no outro".
No caminho de volta, Madame de Millet interrogou : "E se fosse a Santíssima Virgem Maria"? Fez-se silêncio, ninguém ousou falar nada.
Luisa começa a ficar curiosa e resolve ir à gruta com a filha,e apesar de todo o sigilo, dia 19, eram 8 pessoas;dia 20, eram 30 e no domingo, dia 21 de fevereiro, eram cerca de 100 pessoas.
A aparição sorrindo, acompanhava-a durante o terço, passando com os dedos, as contas de seu rosário, desaparecendo assim que ele terminava.
Depois da aparição do domingo, o comissário Jacomet, levou-a para um minucioso interrogatório no qual constatou a simplicidade e sinceridade da menina.
Bernadete contou ao comissário: "A Dama usava um vestido branco, apertado na cintura por uma fita azul, um véu branco na cabeça que descia até a altura do busto. 0 vestido era longo e cobria os pés, deixando aparecer só as extremidades, com uma rosa amarela em cada pé, da mesma cor da corrente do terço que trazia na mão direita. Olhava com suavidade e tinha os olhos completamente azuis".
Terça-feira, 23 de fevereiro, às 5 horas da manhã, havia na gruta cerca de 150 pessoas e, pela primeira vez,no meio dos pobres, homens e senhoras da sociedade. Neste dia surgiram as primeiras notícias sobre curas de doentes e pessoas que se converteram.
Na quarta-feira, dia 24, o número de pessoas (cerca de 300) já ofereceu certa dificuldade para ela chegar ao seu local na entrada da gruta.
Terminada a reza do terço, Bernadete avançou dois passos, arrastando-se de joelhos e prostrando-se com a face na terra, beija-a, atendendo ao pedido da aparição num gesto de penitência. 0 povo não entendeu. Mas depois ela explicou que a aparição tinha falado uma palavra nova:
"Penitência, Penitência, Penitência! Rezem a Deus pela conversão dos pecadores. Vai beijar a terra em penitência pelos pecadores".

sexta-feira, setembro 30, 2005

Água Benta (segunda aparição)


Com uma imensa sensação de paz , atravessou o regato, as águas, "aquecidas". Sentou-se numa pedra. Voltam suas companheiras e ela lhes pergunta:
- "Não viram nada?”
- "E tu, que é que viste?”
Ela compreende o mistério que acabava de acontecer, e por isso muda de assunto: - "Sois umas trocistas. Dissestes que a água do canal estava fria, achei-a morna". Toinete e Joana não a levam a sério, pois quando atravessaram a água estava tão gelada, que tiveram que esfregar os pés para aquecê-los. Ela precisando falar, narra tudo a Toinete. Mas a irmã não acredita e apesar de ter prometido, em casa, conta tudo à mãe. Luisa fica assustada "quer saber toda história", e chama a filha. Assustada, ela quase nada falou. Porém, no dia seguinte deseja voltar à gruta. A mãe não deixa e ordena: "Para o trabalho". Ela obedece.

Três dias depois, no domingo, 14 de fevereiro, depois da Missa, as suas colegas resolvem pedir para que ela voltasse à gruta pois desejavam ver o que ela tinha visto. Conseguem autorização para saír por 15 minutos. E com receios de ser uma aparição maldosa, levam um frasco com água benta.
Ela chegando, ajoelhou-se e começou a rezar o terço, suas colegas ficaram de pé ao seu lado.
Na segunda dezena sua face mudou. Seus olhos brilharam fortemente e ela falou para as colegas: - "Hei-La! 0 terço está no braço... ELA olha para nós".
As companheiras não viram nada. Bernadete apanha o frasco com água benta e asperge na direção do vulto, ao mesmo tempo em que o esconjurava:
- "Se vem da parte de Deus, fique, se não, pode ir embora"
Afirmou posteriormente: - "Quanto mais eu a regava, mais Ela sorria e gastei todo o frasco".
A seguir entrou em êxtase. Não ouve mais o que as outras dizem. As amigas ficam preocupadas e por isso chamam Nicolau, o moleiro, para retirá-la dali. Mas não foi fácil, pois seu peso aumentara bastante; com muito esforço transportou-a nos braços, enquanto ela mantinha um sorriso nos lábios.
As meninas foram para as suas casas e as notícias chegaram até Lourdes.
A mãe Luisa assustada foi ao encontro da filha e desta vez queria fazer valer a sua autoridade, ela não voltaria a Massabieille, sentenciou a mãe, cheia de preocupações...
continua...

domingo, setembro 25, 2005

Em Lourdes


No dia 11 de fevereiro de 1858, quinta-feira, um dia como outro qualquer. Eram 11 horas da manhã quando Bernadete observou que havia acabado a lenha. Seu pai estava deitado. Não tinha trabalho. Economizava as forças para outro dia. 0 tempo não estava bom. Chuviscava e havia nevoeiro. Logo apanhou a capa, chamou sua irmã Toinete e convidou Joana Abadie, filha do pedreiro, para acompanhá-las. A mãe proibiu: "Bernadete, não". Mas ela insistiu carinhosamente, dizendo-lhe que teria cuidado (ela sofria de asma) A mãe concordou.

Chegam a Massabieille. Embora seja chamada de gruta, na verdade ela é constituída de uma acentuada concavidade na rocha. Há um canal a atravessar. As outras duas meninas o fazem. Como do outro lado elas dizem que a água do canal está muito gelada, Bernadete permanece ali, sem saber o que fazer, com receio de pisar na água fria, lembrando-se das recomendações de sua mãe.
Depois de procurar sem êxito, um lugar melhor para atravessar, sentou-se na margem do canal, em frente à gruta, tirou uma das meias e preparava-se para tirar a meia do outro pé, quando de repente, ouviu um barulho, "como se fosse um pé de vento". Não vê nada. Olhou para trás e observou que as folhagens dos arvoredos não se mexiam.
Curva-se para tirar a segunda meia. Ouve o mesmo barulho e vê em sua frente agitarem-se os ramos de uma roseira selvagem, que estava enraizada num nicho profundo situado aproximadamente a 3 metros de altura, do lado direito da entrada da gruta.

Seguiu-se uma "luz suave" que iluminou profusamente todo aquele lugar sombrio e no meio dela, surge uma Dama maravilhosa, com idade de 16 a 18 anos, vestida de branco, que lhe sorria afetuosamente. . Abre os braços num gesto de acolhimento, como se estivesse convidando-a a aproximar-se. Ela fica espantada. É como se tivesse medo, "não para fugir explica melhor, mas pela emoção do inusitado e adorável encontro".
Então conta, Bernadete:
- "Meti a mão no bolso e encontrei o terço. Queria fazer o Sinal da Cruz, mas não pude levar a mão à testa. A mão caiu-me. 0 espanto apossou-se de mim mais fortemente, a minha mão tremia. A visão fez o Sinal da Cruz. Então tentei a segunda vez. E pude. Logo que fiz o Sinal da Cruz, a grande comoção que sentia desapareceu. Pus-me de joelhos e rezei o terço na presença dessa linda Senhora. A Visão fazia passar as contas do seu terço com os dedos, mas não mexia os lábios. Quando acabei o terço, Ela fez-me um sinal para aproximar-me. Mas não ousei. Então desapareceu de repente".
Depois do extraordinário acontecimento, Bernadete sentiu uma imensa felicidade que envolveu completamente a sua alma.
continua....
dados retirados do site http://www.nslourdes.hpg.ig.com.br/

domingo, setembro 18, 2005

Campo Branco

"Todo bem é de Deus que vem
Quem tem bem, louva a Deus seu bem
Quem não tem, pede a Deus que vem
"


Trecho da música Campo Branco de Elomar Figueira de Melo, violonista, cantador, cronista, compositor de muuito talento.

Ecce ancilla Domini




Ave Maria, gratia plena
Dominus tecum:
benedicta tu in mulieribus,
et benedictus fructus ventris tui Iesus.
Sancta Maria, Mater Dei
ora pro nobis peccatoribus,
nunc et in hora mortis nostrae. Amen.

Conhecimento

Não renego estes estudos passados, nem os futuros, sagrados e profanos. Eles fazem parte do pensamento humano, que gosto de conhecer e saber do que estão falando ou do que eu estou falando. Mas não é necessário conhecer a Eletricidade para acender a luz. Mas uma vez conhecendo, isto deveria aumentar nossa reverência ao divino e não nosso orgulho pessoal. Saber não ocupa espaço, mas orgulho sim. Posso conhecer o mecanismo material e espiritual do crescimento de uma planta, mas quem permite que ela exista? Dizer que acredito em Deus é uma coisa, senti-Lo a cada segundo e entregar-Lhe minha vida é outra bem diferente. E o que é necessário saber de Deus, como louvá-lo, como estar próximo a Ele, como viver segundo a Sua vontade, foi-nos dado: pelo seu Filho, pela única Igreja que ele fundou e pelos santos.
Para católicos e não-católicos que tem dúvidas, críticas, ou simplesmente querem se aprofundar no estudo da religião, há um site que fornece muitas respostas. Sua linguagem (nas respostas às cartas) é muitas vezes incisiva, radical, indelicada até, mas esclarecedora, profunda e corajosa. Será intolerância? Talvez, mas eles se posicionaram na defesa fé, que hoje em dia vem perdendo terreno, para defesa do prazer. E o mal está sendo tolerado, palavra bonita que vem sendo usada pra justificar o desvio, a queda e a negligência com a prática cristã.Quer conhecer o catolicismo verdadeiro?
Clique aqui: http://www.montfort.org.br/ Vá até a seção Cartas, no canto superior direito e lá escolha o tema do seu interesse. Pra mim, este site se tornou alvo de estudo e reflexão diários.

sábado, setembro 17, 2005

Católica? Nem pensar...

Espiritismo (kardecista) durante mais de 10 anos, que alívio! Aqui havia explicações "racionais" pra muita coisa... Todos os livros de Kardec lidos e relidos (encontrei trechos de racismo explícito, erro histórico e contradição, mas deixei pra lá, o resto compensava), vários de Chico Xavier, Leon Denis (autor francês), Ivone Pereira, Zibia Gasparetto, muitos outros que nem me lembro (sempre gostei de ler), trabalho de caridade em favela, palestras em centros, no começo estava "satisfeita", mas por ter interesse no ser humano, procurava conhecer outras correntes de pensamento. Teosofia (que dizia que os espíritas eram ingênuos), Antroposofia (mais de 4 anos) que quando conheci parecia que tinha saído do primário (espiritismo) para a faculdade, esta sim, estudava a fundo não só o ser humano, como todo o desenvolvimento da vida na Terra. Passei a não ter mais nenhuma religião. Acreditava em Deus e na evolução do espírito. Estava livre! ( han, agora acho isso engraçado); Radiestesia, Astrologia, Ordem Rosacruz, Hinduísmo, Magia e tantas outras!. Lia, meditava e quando me pareciam coerentes, estudava a fundo. Jamais gostei de ficar na superfície de temas tão importantes para os seres vivos. E quanto mais me satisfazia intelectualmente, mal sabia eu, que mais distante ficava da simplicidade e verdadeira profundidade de um São Francisco que dizia: "Meu Deus e Meu Tudo!"
Continua...

quinta-feira, setembro 15, 2005

Aqui o amor:

mensagens
Aqui, os mistérios:

aparições

Um dia bonito, mas para mim não importava. Estava só. Sem saber pra onde ir, o que fazer. Aonde foi que tudo desandou? Existe alguma saída?. Fui andando e cheguei a uma praça, onde havia uma igreja. Estava cansada, sem forças, precisava sentar e não pensar, não adiantava... Entrei, a missa já havia acabado, e também não queria assistir, não acreditava naquilo. Percorri a igreja e parei defronte à uma imagem que achei reconhecer. Aos pés estava escrito: Nossa Senhora de Fátima. Resolvi rezar: Senhora, será que me afastei da verdade, será que devo voltar à fé da infância? Preciso de um rumo, mais do que material, espiritual. Mostre-me o caminho, me dê um SINAL ...
Sentei em um dos bancos. Havia 2 pessoas na igreja. Uma que tocava piano ao longe e um outra senhora também sentada em um dos bancos. Pensei comigo: eu poderia cantar aqui, gosto de cantar, me faria bem. Perguntei a senhora se sabia se como eu poderia fazer pra cantar. "Fale com aquela moça ali, ela se chama Regina". Eu tinha vergonha, afinal não era da igreja, nunca tinha ido ali antes. Ela insistiu docemente. Vá sim minha filha, ela vai gostar. Fui. Regina me disse que voltasse no dia seguinte pra cantar. Eu ia saindo da igreja e resolvi voltar pra agradecer àquela senhora tão simpática e atenciosa. Perguntei qual o seu nome. "FÁTIMA" disse com um sorriso.
Só ao sair da igreja me dei conta: Regina (rainha) e Fátima. E a partir daí, Jesus me recebeu de volta como o filho pródigo. Obrigada Senhora.