MATER DEI

MATER DEI

domingo, setembro 25, 2005

Em Lourdes


No dia 11 de fevereiro de 1858, quinta-feira, um dia como outro qualquer. Eram 11 horas da manhã quando Bernadete observou que havia acabado a lenha. Seu pai estava deitado. Não tinha trabalho. Economizava as forças para outro dia. 0 tempo não estava bom. Chuviscava e havia nevoeiro. Logo apanhou a capa, chamou sua irmã Toinete e convidou Joana Abadie, filha do pedreiro, para acompanhá-las. A mãe proibiu: "Bernadete, não". Mas ela insistiu carinhosamente, dizendo-lhe que teria cuidado (ela sofria de asma) A mãe concordou.

Chegam a Massabieille. Embora seja chamada de gruta, na verdade ela é constituída de uma acentuada concavidade na rocha. Há um canal a atravessar. As outras duas meninas o fazem. Como do outro lado elas dizem que a água do canal está muito gelada, Bernadete permanece ali, sem saber o que fazer, com receio de pisar na água fria, lembrando-se das recomendações de sua mãe.
Depois de procurar sem êxito, um lugar melhor para atravessar, sentou-se na margem do canal, em frente à gruta, tirou uma das meias e preparava-se para tirar a meia do outro pé, quando de repente, ouviu um barulho, "como se fosse um pé de vento". Não vê nada. Olhou para trás e observou que as folhagens dos arvoredos não se mexiam.
Curva-se para tirar a segunda meia. Ouve o mesmo barulho e vê em sua frente agitarem-se os ramos de uma roseira selvagem, que estava enraizada num nicho profundo situado aproximadamente a 3 metros de altura, do lado direito da entrada da gruta.

Seguiu-se uma "luz suave" que iluminou profusamente todo aquele lugar sombrio e no meio dela, surge uma Dama maravilhosa, com idade de 16 a 18 anos, vestida de branco, que lhe sorria afetuosamente. . Abre os braços num gesto de acolhimento, como se estivesse convidando-a a aproximar-se. Ela fica espantada. É como se tivesse medo, "não para fugir explica melhor, mas pela emoção do inusitado e adorável encontro".
Então conta, Bernadete:
- "Meti a mão no bolso e encontrei o terço. Queria fazer o Sinal da Cruz, mas não pude levar a mão à testa. A mão caiu-me. 0 espanto apossou-se de mim mais fortemente, a minha mão tremia. A visão fez o Sinal da Cruz. Então tentei a segunda vez. E pude. Logo que fiz o Sinal da Cruz, a grande comoção que sentia desapareceu. Pus-me de joelhos e rezei o terço na presença dessa linda Senhora. A Visão fazia passar as contas do seu terço com os dedos, mas não mexia os lábios. Quando acabei o terço, Ela fez-me um sinal para aproximar-me. Mas não ousei. Então desapareceu de repente".
Depois do extraordinário acontecimento, Bernadete sentiu uma imensa felicidade que envolveu completamente a sua alma.
continua....
dados retirados do site http://www.nslourdes.hpg.ig.com.br/

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